terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Museu D'Avó - Petiscos Fora de Horas
A noite não se faz só de festas, música e copos. O Museu D'Avó, inaugurado em Setembro, tem vindo a demonstrar que as noites também se constroem com encontros de amigos à volta de uma mesa de petiscos. Instalado na Travessa de Cedofeita, num dos pólos mais concorridos da «movida» portuense, o Museu D'Avó tem dupla função. Por um lado, atrai clientela própria, que prefere saídas calmas, que conjuguem o convívio com a satisfação da gula. Por outro lado, este bar é um ponto de passagem para aqueles que pretendem forrar o estômago, antes, a meio ou depois de uma noite de folia. A variedade é grande, dos pimentos padrón ao arroz de marisco, da alheira ao presunto, do caldo verde às bifanas. Os petiscos são servidos num antigo armazém de carpintaria, que estava devoluto há 3 anos. As paredes graníticas e os azulejos dão o toque rústico que convém a um espaço que se afirma pela tradição, do palato à decoração. Pendentes do tecto ou nas vitrinas espalhadas por toda a sala há inúmeras antiguidades, uma assinatura habitual nos espaços de José Albuquerque, como o Museu dos Presuntos ou a Galeria de Paris.
Tv. Cedofeita, 56 Porto
Publicado na Visão em 7 de Janeiro de 2010
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Não posso comentar a comida, apenas o serviço, uma vez que nem cheguei a sentar-me. Chegamos cerca da 23H e pedimos uma mesa para 8 pessoas e como estavam todas ocupadas fomos convidados a esperar 10 minutos. Estavamos pacientemente à espera e chega um grupo, de 4/5 pessoas, que passa literalmente à frente de toda a gente e vai ter com uma “SERVIÇAL”, sem qualquer caractér, a pedir uma mesa. Vi logo que nos iriam passar a perna. Meu dito, meu feito… Assimq que uma mesa ficou vaga a empregada chama estas “pessoinhas mal educadas e sem um pingo de vergonha”, que acham que são mais espertas que o resto do povo, quando na realidade são apenas gentalha sem educação, e lhes oferece a mesa que era para nós. Discussão, a mesa era nossa… etc. e quando tento explicar a situação, um fulaninho barbudo (vou chamar-lhe assim para não chamar coisa pior), interrompe-me para dizer que tinham chegado primeiro, mas tinham saído e voltado. Mando-o calar, ao que me responde: “você conhece-me de algum lado?” – pergunta perfeitamente estúpida, pois será que já o podia mandar calar se fosse meu conhecido???? cabeça pequenina… A “competente e zelosa” serviçal, berra em altos pulmões que não quer confusões e manda-nos sair para dar a mesa à gentalha, que provavelmente era sua amiga. Como não quis fazer o papel de Idiota que estraga a noite ao amigos, saimos e fomos a outro lado, por sinal bem melhor, com boa comida e bom atendimento.
ResponderExcluirMais tarde, recebemos uma chamada do Museu da Avó, pois tinhamos tentado marcar mesa por telefone antes de nos dirigirmos para lá (ao que nos foi respondido que não seria possível, pois a partir das 23 não reservavam mesas). De qualquer forma, alguém responsável pelo Museu ligou a perguntar se ainda iriamos jantar e tivemos a oportunidade de relatar o infeliz acontecimento. Pediram desculpa e justificaram-se dizendo que iriam falar com a serviçal.
Infelizmente, Portugal é um país onde estas situações se verificam constantemente, nunca passei por isto fora de Portugal, mas cá já perdi a conta a situações deste tipo. Pessoas sem qualquer educação que acham que podem passar à frente de qualquer um e que medem o seu grau de inteligência pela capacidade que têm de cometer estes actos infelizes. Parabéns ao belo grupo de idiotas e à empregadinha do Museu da Avó.
Não vão lá, que eu também não irei voltar, o meu dinheiro é precioso de mais para ser gasto desta forma.
Lamento que essa tenha sido a sua experiência já lá fui várias vezes e apesar da confusão sempre fui bem tratado. Reconheço que nos dias mais cheios é preciso alguma paciência.... E uma segunda chance?
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